Ninguém o respeita mais
Muitas vezes chutado
Agora está abandonado
Ninguém nele se faz
Vermes em toda parte
O sangue coagulado
Não pode ser jorrado
Você vê depois parte
Em estado de putrefação
Com odor indesejável
E tristeza lastimável
Ainda queres meu coração?
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
(Apenas Mais Um) Soneto De Amor (Parte I) - Um Salto No Abismo
Às vezes penso em quem sou
Se sou alguém
Se não sou ninguém
De ontem para hoje, meu mundo mudou
Me afogo em pensamentos que me vêm
A escuridão torna meu dia em noite
Tua voz me vem como um açoite
Quero te ter em meus braços e mais além
Meu desejo aumenta a cada segundo
Meus dias acabam e não vejo o teu rosto
Penso em você a cada momento insano
Quando vais embora é o fim do mundo
Quando te abraço, meu amor deixo exposto
Cada minuto sem você é quase um ano
Se sou alguém
Se não sou ninguém
De ontem para hoje, meu mundo mudou
Me afogo em pensamentos que me vêm
A escuridão torna meu dia em noite
Tua voz me vem como um açoite
Quero te ter em meus braços e mais além
Meu desejo aumenta a cada segundo
Meus dias acabam e não vejo o teu rosto
Penso em você a cada momento insano
Quando vais embora é o fim do mundo
Quando te abraço, meu amor deixo exposto
Cada minuto sem você é quase um ano
(Apenas Mais Um) Soneto De Amor (Parte II) - Dormir Em Teus Braços
Volta e meia a noite me atordoa
Vez perdida meu coração fica à toa
O que seria isso enfim?
Essa tormenta dentro de mim?
Ebriamente sonho contigo
Sonho e penso porque não estás comigo
Ter-te-ei num noite enluarada e fria
Teu corpo quente, minha cabeça vazia
Estarás em meus braços, perdida, apertada
Eu também, em teus braços, encurralado
Meus olhos, os teus a fitar
Não te sintas por meus olhos acuada
Terás o meu amor, para ti, escancarado
Tudo o que consigo é teu nome sussurrar
Vez perdida meu coração fica à toa
O que seria isso enfim?
Essa tormenta dentro de mim?
Ebriamente sonho contigo
Sonho e penso porque não estás comigo
Ter-te-ei num noite enluarada e fria
Teu corpo quente, minha cabeça vazia
Estarás em meus braços, perdida, apertada
Eu também, em teus braços, encurralado
Meus olhos, os teus a fitar
Não te sintas por meus olhos acuada
Terás o meu amor, para ti, escancarado
Tudo o que consigo é teu nome sussurrar
(Apenas Mais Um) Soneto De Amor (Parte III) - A Fool Romantic (The Dizziest Man)
In the night, in my dream
In the dephts of my being
Your face explodes every time
Your voice implodes me at night
Yesterday, today, tomorrow
All I have in my heart is deep sorrow
Free your mind and stay with me
The dizziest man is what you see
You're acting like a heart slayer
You're making me feel like a prayer
Stained by the life, I'm a fool
Realizing things in my mind
You and me at the shrine
All I want to hear: "Yes, I do"
In the dephts of my being
Your face explodes every time
Your voice implodes me at night
Yesterday, today, tomorrow
All I have in my heart is deep sorrow
Free your mind and stay with me
The dizziest man is what you see
You're acting like a heart slayer
You're making me feel like a prayer
Stained by the life, I'm a fool
Realizing things in my mind
You and me at the shrine
All I want to hear: "Yes, I do"
Nó
Um nó na garganta que não deixa chorar
Um nó no coração que não sabe o que falar
E acaba magoando a pessoa que chora
Viremos as costas, pois, à quem a ignora
Um nó na alma das mães, dos irmãos
Um nó desatado exalando suspiros e nãos
O brilho dos teus olhos será eterno
E teu sorriso, sempre doce e terno
Cada nó na garganta foi desatado
Haveremos semrpe de ficar ao teu lado
Enquanto existir o amor, vamos te amar
Uma só luz e não estarás perdida
Daremos todas elas para te guiar
Até logo e Deus a guarde, minha querida
Um nó no coração que não sabe o que falar
E acaba magoando a pessoa que chora
Viremos as costas, pois, à quem a ignora
Um nó na alma das mães, dos irmãos
Um nó desatado exalando suspiros e nãos
O brilho dos teus olhos será eterno
E teu sorriso, sempre doce e terno
Cada nó na garganta foi desatado
Haveremos semrpe de ficar ao teu lado
Enquanto existir o amor, vamos te amar
Uma só luz e não estarás perdida
Daremos todas elas para te guiar
Até logo e Deus a guarde, minha querida
Mercy
Today is a day to forget
Today is a day to reject
Deep sorrow lies in my mind
The truth is deepest behind
When I call you, you're not with me
I want you now, and I want you free
You thrashed my outside of your heart
You ruined our love and left me a scar
Throw me in the fire and I'll feel better
In hell I can see you and write a letter
Don't leave me eternally falling
'Cause this is my last calling
Today is a day to reject
Deep sorrow lies in my mind
The truth is deepest behind
When I call you, you're not with me
I want you now, and I want you free
You thrashed my outside of your heart
You ruined our love and left me a scar
Throw me in the fire and I'll feel better
In hell I can see you and write a letter
Don't leave me eternally falling
'Cause this is my last calling
Estrada De Tijolos Amarelos
Descobri o teu nome
Descobri a tua boca
Na minha mente louca
Tua face não some
Descobri a tua voz
Descobri o meu amor
Descascaste minha noz
Em meu mundo, teu sabor
A lua me deu um mar
Para, em ti, me afogar
Um poema me achou
E minha vida findou
Os teus olhos eu vejo
E mais eu te desejo
Num caminho indolor
Encontrei a tua flor
Flor de desejo em mim
Com seu perfume no ar
Vou caminhando assim,
Nos teus olhos, devagar
Descobri a tua boca
Na minha mente louca
Tua face não some
Descobri a tua voz
Descobri o meu amor
Descascaste minha noz
Em meu mundo, teu sabor
A lua me deu um mar
Para, em ti, me afogar
Um poema me achou
E minha vida findou
Os teus olhos eu vejo
E mais eu te desejo
Num caminho indolor
Encontrei a tua flor
Flor de desejo em mim
Com seu perfume no ar
Vou caminhando assim,
Nos teus olhos, devagar
Confusão
De lágrimas, um temporal
De palavras, um sarau
De carícias, um vendaval
De amores, um carnaval
Sigo sorrindo sem saber
Se sofro, se saio
Se sonho... Simulacro!
Sagrada sinestesia
Profano e padre
Prostituta e prazer
Paraíso e pecado
Pai e poeta
Quando a batida mente
Não quer acreditar
Que não vai afogar
O coração da gente
Fica surda e dormente
Mas o temporal vem salvar
E refazer o mar
Não mais que de repente
De palavras, um sarau
De carícias, um vendaval
De amores, um carnaval
Sigo sorrindo sem saber
Se sofro, se saio
Se sonho... Simulacro!
Sagrada sinestesia
Profano e padre
Prostituta e prazer
Paraíso e pecado
Pai e poeta
Quando a batida mente
Não quer acreditar
Que não vai afogar
O coração da gente
Fica surda e dormente
Mas o temporal vem salvar
E refazer o mar
Não mais que de repente
Salvação
Não quero saudade de fel,
Tua falta me faz chorar.
Meus olhos bem longe do céu,
Meu corpo bem longe do mar.
Serei num tribunal, o réu,
Meu pecado é te amar.
Só quero meus olhos no céu,
Só quero meus olhos no mar.
A bruma chega num véu,
E teu perfume pelo ar.
Meus olhos escutam o céu,
Meu corpo degusta o mar.
Me embriagar no teu mel,
Nos teus lábios me afogar.
Eu quero meus olhos no céu,
Eu quero meus olhos no mar.
Não quero saudade de fel,
Tua falta me faz chorar
Encontro teus olhos: meu céu,
Encontro teu corpo: meu mar.
(Estrutura e rimas baseadas no poema "Ismália" de Alphonsus de Guimaraens.)
Tua falta me faz chorar.
Meus olhos bem longe do céu,
Meu corpo bem longe do mar.
Serei num tribunal, o réu,
Meu pecado é te amar.
Só quero meus olhos no céu,
Só quero meus olhos no mar.
A bruma chega num véu,
E teu perfume pelo ar.
Meus olhos escutam o céu,
Meu corpo degusta o mar.
Me embriagar no teu mel,
Nos teus lábios me afogar.
Eu quero meus olhos no céu,
Eu quero meus olhos no mar.
Não quero saudade de fel,
Tua falta me faz chorar
Encontro teus olhos: meu céu,
Encontro teu corpo: meu mar.
(Estrutura e rimas baseadas no poema "Ismália" de Alphonsus de Guimaraens.)
A Tristeza Escondida Por Trás Da Máscara Da Alegria
Sonha palhaço, com tua amada
Com esta mulher imaculada
Com o brilho de seus olhos
E com seu rosto, sem refolhos
Palhaço, espera sentado
Pois ladrão de mulher
É sempre mal-amado
É sempre um malmequer
Nesta espera sangrenta
Pinta teu rosto de magenta
Disfarça tua alma impura
Deixando-a menos obscura
Pinta a cara com teu sangue
Assim, parecerás menos langue
Esse teu semblante de pária
Mereces a mais fúnebre ária
Palhaço, lembra que o teu sonho
Nada mais é que um futuro risonho
Que não baterá à tua porta
Lembra que a tua vida já é morta
Não terás direito ao amor
Sonha, Palhaço, com o teu futuro
Reza, Palhaço, com todo o fervor
Porque esta dor eu não curo
Sei tudo o que terás na vida
Do teu caminho, da tua lida
Entre teus dedos eu escorro
Pois eu, sou a última que morro!
Com esta mulher imaculada
Com o brilho de seus olhos
E com seu rosto, sem refolhos
Palhaço, espera sentado
Pois ladrão de mulher
É sempre mal-amado
É sempre um malmequer
Nesta espera sangrenta
Pinta teu rosto de magenta
Disfarça tua alma impura
Deixando-a menos obscura
Pinta a cara com teu sangue
Assim, parecerás menos langue
Esse teu semblante de pária
Mereces a mais fúnebre ária
Palhaço, lembra que o teu sonho
Nada mais é que um futuro risonho
Que não baterá à tua porta
Lembra que a tua vida já é morta
Não terás direito ao amor
Sonha, Palhaço, com o teu futuro
Reza, Palhaço, com todo o fervor
Porque esta dor eu não curo
Sei tudo o que terás na vida
Do teu caminho, da tua lida
Entre teus dedos eu escorro
Pois eu, sou a última que morro!
Ode Ao Cu
O cu! Ah, o cu...
O que dizer sobre o cu?
Ah! É apenas o cu!
O que mais é o cu para tu?
Para mim, só o orifício excretor
Purifica-te do indesejado bolor
Senta-te na bela privada e caga
Pensando na tua mulher tão amada
Levanta-te e olha para a privada
E ri daquela merda afogada
Sente agora o fedor de urubu
Da merda que saiu do teu bendito cu
Agradeço esses versos ao meu amigo Denis Verlaine, que teve a maravilhosa ideia de iniciar este poema!
http://www.facebook.com/#!/denis.vitor.5
O que dizer sobre o cu?
Ah! É apenas o cu!
O que mais é o cu para tu?
Para mim, só o orifício excretor
Purifica-te do indesejado bolor
Senta-te na bela privada e caga
Pensando na tua mulher tão amada
Levanta-te e olha para a privada
E ri daquela merda afogada
Sente agora o fedor de urubu
Da merda que saiu do teu bendito cu
Agradeço esses versos ao meu amigo Denis Verlaine, que teve a maravilhosa ideia de iniciar este poema!
http://www.facebook.com/#!/denis.vitor.5
A Poem For You
Give me your sorrow and your nightmares
I'll put them into my unshaped spheres
We will walk side by side with happiness
Let me drown in your emotion sickness
Hold my hand with a stainless heart
Cure my unforgiven and unhealing scar
I want you free to manipulate my mind
And give me a route to escape from my own sight
This poem is just for you
This poem is to burn my blood
Into an eternal fountain of love
A time bomb inspired me
To explode our life and above
You and me... just you and me...
I'll put them into my unshaped spheres
We will walk side by side with happiness
Let me drown in your emotion sickness
Hold my hand with a stainless heart
Cure my unforgiven and unhealing scar
I want you free to manipulate my mind
And give me a route to escape from my own sight
This poem is just for you
This poem is to burn my blood
Into an eternal fountain of love
A time bomb inspired me
To explode our life and above
You and me... just you and me...
Obrigado Pelo Amor Que Não Vem
Tua face não me deixa dormir
Teus olhos não me deixam sorrir
Da tua boca eu sou refém
Obrigado pelo amor que não vem
Quem dera te ter sempre ao meu lado
Quem dera viver num mundo encantado
Sei que em minha boca, a tua não investe
Obrigado pelo amor que não me deste
Queria ver teu doce sorriso
Queria sentir teu lábio indeciso
Mas, ao teu lado, eu posso dizer:
Obrigado por me fazer sofrer
Não quero ser apenas teu amigo
Escuta agora o que eu te digo:
Por não me amar, não te condeno
Obrigado pelo teu veneno
Teus olhos não me deixam sorrir
Da tua boca eu sou refém
Obrigado pelo amor que não vem
Quem dera te ter sempre ao meu lado
Quem dera viver num mundo encantado
Sei que em minha boca, a tua não investe
Obrigado pelo amor que não me deste
Queria ver teu doce sorriso
Queria sentir teu lábio indeciso
Mas, ao teu lado, eu posso dizer:
Obrigado por me fazer sofrer
Não quero ser apenas teu amigo
Escuta agora o que eu te digo:
Por não me amar, não te condeno
Obrigado pelo teu veneno
Soneto À (Não) Arte
A arte hoje chegou à mediocridade
Tudo é arte! Isso é unanimidade
Qualquer aço retorcido ou papel amassado
São comparados, Michelangelo e excremento modelado
Perderam interesse num belo "Rimbaud"
Nada é arte! Nem mesmo aquela dor
Nem o verso fino de Cecíla
Nem a triste história de Marília
São atraídos por coisas fáceis de assimilar
Versos decifrávis ao primeiro olhar
Onde foi parar a graça da arte?
Não se sabe exatamente em que parte
Quem sabe, dentro de um chafariz
Ou ainda, perdida no Ar de Paris!
Tudo é arte! Isso é unanimidade
Qualquer aço retorcido ou papel amassado
São comparados, Michelangelo e excremento modelado
Perderam interesse num belo "Rimbaud"
Nada é arte! Nem mesmo aquela dor
Nem o verso fino de Cecíla
Nem a triste história de Marília
São atraídos por coisas fáceis de assimilar
Versos decifrávis ao primeiro olhar
Onde foi parar a graça da arte?
Não se sabe exatamente em que parte
Quem sabe, dentro de um chafariz
Ou ainda, perdida no Ar de Paris!
O Asilo Da Loucura
Mil mundos morrem mais e mais
Me manipulo, me maltrato
Minha mente me machuca
Mas, mesmo morto, meu mundo muda
Prantos principiados por palavras pobres
Pinturas pungem paráfrases
Porque pirar? Para pairar?
Para pairar, preciso pirar?
Da dor, devaneios
Do delírio, depravação
Da droga, drama
Da devassidão, dependência
O sangue tinge meu rosto e alcança
As facas afiadas com gosto de vingança
O Coringa não é uma carta comum
Tortura todos, de um por um
Me manipulo, me maltrato
Minha mente me machuca
Mas, mesmo morto, meu mundo muda
Prantos principiados por palavras pobres
Pinturas pungem paráfrases
Porque pirar? Para pairar?
Para pairar, preciso pirar?
Da dor, devaneios
Do delírio, depravação
Da droga, drama
Da devassidão, dependência
O sangue tinge meu rosto e alcança
As facas afiadas com gosto de vingança
O Coringa não é uma carta comum
Tortura todos, de um por um
Vem
Uma vez pensei em te amar
Cada dia a mais, eu queria te beijar
Arrependo-me de não ter te beijado
Minha alegria seria conseguir te encantar
Mas uma vez te abraçar e andar lado a lado
Ilegalmente entraste em meu coração
Dividiste meu corpo na total escuridão
Evitei me encontrar com o teu olhar
Ficava entorpecido à tua face vislumbrar
Mas inventei maneiras diferentes de te amar
Por mais que eu tente, não consigo esquecer
Que o te sorriso é tudo o que eu preciso ver
Você me atormenta numa noite sem fim
Não quero que saias de perto de mim
Fica aqui, me abraça e não larga mais
Comigo ao teu lado, deixa o mundo pra trás
Cada dia a mais, eu queria te beijar
Arrependo-me de não ter te beijado
Minha alegria seria conseguir te encantar
Mas uma vez te abraçar e andar lado a lado
Ilegalmente entraste em meu coração
Dividiste meu corpo na total escuridão
Evitei me encontrar com o teu olhar
Ficava entorpecido à tua face vislumbrar
Mas inventei maneiras diferentes de te amar
Por mais que eu tente, não consigo esquecer
Que o te sorriso é tudo o que eu preciso ver
Você me atormenta numa noite sem fim
Não quero que saias de perto de mim
Fica aqui, me abraça e não larga mais
Comigo ao teu lado, deixa o mundo pra trás
Tuas Asas
Asas de anjo que me engolem
Fazendo que bênçãos em mim assolem
Que meu coração se alegre a cada dia
Estancando assim, minha eterna sangria
Brancas são as asas do meu anjo levado
Dessas asas nunca fico saciado
Esse beijo e essa boca sandia
Deram cores à minha vida, antes vazia
Mostra-me aogra, assim:
Com estas asas antes carmim
Este amor que é só meu
Este olhar que em mim se perdeu
Fazendo que bênçãos em mim assolem
Que meu coração se alegre a cada dia
Estancando assim, minha eterna sangria
Brancas são as asas do meu anjo levado
Dessas asas nunca fico saciado
Esse beijo e essa boca sandia
Deram cores à minha vida, antes vazia
Mostra-me aogra, assim:
Com estas asas antes carmim
Este amor que é só meu
Este olhar que em mim se perdeu
Teu Sim, Meu Não
As asas do teu anjo me visitam durante o sono
Quando acordado, só vejo a cauda do meu demônio
Teu anjo traz tua lembrança cheia de amargura
Meu demônio traz tua saudade repleta de doçura
Dormindo, sonho contigo e teu anjo me abraça
Acordado, não te vejo e meu demônio me ameaça
Teu anjo, me aprisiona, me maltrata e me tortura
Meu demônio me liberta para uma vida de loucura
Teu anjo me quer triste, fraco e acuado
Domina meu coração e o deixa trancado
O instinto do meu demônio é teimoso e forte
Não se dará por vencido e lutará até a morte
Teu anjo me encata com um amor inventado
Meu demônio luta contra um amor indesejado
O fim não tem fim quando teu anjo vem me ver
Anjo caído que está tentando me enlouquecer
Quando acordado, só vejo a cauda do meu demônio
Teu anjo traz tua lembrança cheia de amargura
Meu demônio traz tua saudade repleta de doçura
Dormindo, sonho contigo e teu anjo me abraça
Acordado, não te vejo e meu demônio me ameaça
Teu anjo, me aprisiona, me maltrata e me tortura
Meu demônio me liberta para uma vida de loucura
Teu anjo me quer triste, fraco e acuado
Domina meu coração e o deixa trancado
O instinto do meu demônio é teimoso e forte
Não se dará por vencido e lutará até a morte
Teu anjo me encata com um amor inventado
Meu demônio luta contra um amor indesejado
O fim não tem fim quando teu anjo vem me ver
Anjo caído que está tentando me enlouquecer
domingo, 20 de setembro de 2009
Não Se Preocupe
Os dias que passaram
As noites mal dormidas
As lágrimas rolaram
E abriram as feridas
E todas elas acabaram
Pelo caminho perdidas
E ao serem encontradas
Jamais serão apagadas
Não vá se preocupar
Com tudo que passou
Porque o próximo mar
Não é o que te afogou
E porque se preocupar
Com tudo que passou?
A vida vai te trazer
O teu bem-querer
As noites mal dormidas
As lágrimas rolaram
E abriram as feridas
E todas elas acabaram
Pelo caminho perdidas
E ao serem encontradas
Jamais serão apagadas
Não vá se preocupar
Com tudo que passou
Porque o próximo mar
Não é o que te afogou
E porque se preocupar
Com tudo que passou?
A vida vai te trazer
O teu bem-querer
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Tudo O Que Poderíamos Ter Sido
Eu sempre pensei em você como algo mais
Que você fosse minha vida, meu cais
Mas a vida tormou-se caçadora de mim
Me atormentando e me matando no fim
Se foi tudo o que poderíamos ter sido
Meu sentimento tormou-se algo escondido
No meu peito reside envenenada flecha
Só posso te ver por uma estreita brecha
Essa febre, esse mal estar é minha culpa
Nunca lhe falei isso e peço tua desculpa
Tudo o que poderíamos ter sido, evaporou
Na minha vida, só penso em você, que não vem
Sei que, do céu, tua alma está muito além
Não sei mais o que fazer, minha vida acabou
Que você fosse minha vida, meu cais
Mas a vida tormou-se caçadora de mim
Me atormentando e me matando no fim
Se foi tudo o que poderíamos ter sido
Meu sentimento tormou-se algo escondido
No meu peito reside envenenada flecha
Só posso te ver por uma estreita brecha
Essa febre, esse mal estar é minha culpa
Nunca lhe falei isso e peço tua desculpa
Tudo o que poderíamos ter sido, evaporou
Na minha vida, só penso em você, que não vem
Sei que, do céu, tua alma está muito além
Não sei mais o que fazer, minha vida acabou
sábado, 25 de julho de 2009
A Tristeza De Um Dom
Mais uma Primavera escapa
Tornando meu sorriso frio
Subindo um leve arrepio
Deixando minha vista opaca
Algumas lágrimas rolando
Alguns suspiros aliviados
Com os braços escancarados
Um "adeus" vai se formando
Sorrisos são desgastados
Olhares distanciados
Carinhos afastados
E os beijos são apagados
Na memória, permanece
Como um sonho bom
A tristeza de um dom
E o amor, deita e adormece
terça-feira, 14 de julho de 2009
Pecado
Mulher que incita luxúria
Embora emane mansa candura
Com olhos sempre em fúria
E os dentes, na carne dura
Longa e boa caminhada
Pode ser rápida ou lenta
Pode até ser cavalgada
Traz prazer e me alenta
És fruto de um pecado
Que sobressalta o prazer
Quantas vezes foi ensaiado
Esse sonho de bem-querer
Esse desejo demasiado
Todo o anseio que é você
Embora emane mansa candura
Com olhos sempre em fúria
E os dentes, na carne dura
Longa e boa caminhada
Pode ser rápida ou lenta
Pode até ser cavalgada
Traz prazer e me alenta
És fruto de um pecado
Que sobressalta o prazer
Quantas vezes foi ensaiado
Esse sonho de bem-querer
Esse desejo demasiado
Todo o anseio que é você
terça-feira, 30 de junho de 2009
Viola
Que inveja do trovador
Que dedilha o violão
Maltratando meu coração
Enchendo-me de dor
Os mais belos acordes
Tocados com toda alma
Minha mão não se acalma
Se tu não me mordes
Viola de curvas bem feitas
Quando fores tocada
Por mim acariciada
Em minha mão te deitas
Trago-te a eternidade
Com a mão sedenta
A boca turbulenta
Rouba-me a mocidade
Dia e noite contigo
Dedilhando sem fim
Minha viola carmim
Eu quero o teu castigo
Que dedilha o violão
Maltratando meu coração
Enchendo-me de dor
Os mais belos acordes
Tocados com toda alma
Minha mão não se acalma
Se tu não me mordes
Viola de curvas bem feitas
Quando fores tocada
Por mim acariciada
Em minha mão te deitas
Trago-te a eternidade
Com a mão sedenta
A boca turbulenta
Rouba-me a mocidade
Dia e noite contigo
Dedilhando sem fim
Minha viola carmim
Eu quero o teu castigo
sexta-feira, 12 de junho de 2009
A Morte Do Amor
Rosas negras em meu jardim
Cravos-de-defunto e jasmim
Flores em coroas adornadas
Brancas, rosas ou azuladas
Os sentimentos puros jazem
E os impuros só me trazem
A loucura triste do viver
Imaginando onde está você
Sobre sete palmos de terra
É onde tudo de bom encerra
Não há um só espírito santo
Que não chore com meu canto
Cravos-de-defunto e jasmim
Flores em coroas adornadas
Brancas, rosas ou azuladas
Os sentimentos puros jazem
E os impuros só me trazem
A loucura triste do viver
Imaginando onde está você
Sobre sete palmos de terra
É onde tudo de bom encerra
Não há um só espírito santo
Que não chore com meu canto
Perdida Em Você
Não... não posso crer
Meus olhos podem ver
Minha mente morre
E meu amor escorre
Em minha mão
Um imenso vazio
Lendas de carvão
Artifício ardil
Fugiste de mim
Abandonaste teu amor
Transformaste-o em dor
Porque amar é assim?
Não deixaste lembrança
Não posso ter esperança
De te reencontrar
De refazer o meu lar
No meu coração
Reside imenso vão
Uma lenda sutil
Meu amor partiu
Mas eu te espero
E com muito esmero
Eu teço novamente
Um amor resplandecente
Meus olhos podem ver
Minha mente morre
E meu amor escorre
Em minha mão
Um imenso vazio
Lendas de carvão
Artifício ardil
Fugiste de mim
Abandonaste teu amor
Transformaste-o em dor
Porque amar é assim?
Não deixaste lembrança
Não posso ter esperança
De te reencontrar
De refazer o meu lar
No meu coração
Reside imenso vão
Uma lenda sutil
Meu amor partiu
Mas eu te espero
E com muito esmero
Eu teço novamente
Um amor resplandecente
Fogo
O fogo em seus cabelos
Arde em meu pensamento
Fraqueja meu sentimento
Arrepia os meus pêlos
Suas curvas ameaçadoras
Pelo destino moldadas
Uma vez encontradas
Passam a ser matadoras
E quando chegas perto
Meu futuro é incerto
Meu coração não bate
O teu fogo me ameaça
Se teu braço me enlaça
Eu desfaleço em parte
Arde em meu pensamento
Fraqueja meu sentimento
Arrepia os meus pêlos
Suas curvas ameaçadoras
Pelo destino moldadas
Uma vez encontradas
Passam a ser matadoras
E quando chegas perto
Meu futuro é incerto
Meu coração não bate
O teu fogo me ameaça
Se teu braço me enlaça
Eu desfaleço em parte
sábado, 6 de junho de 2009
Relatos
Não sei o que devo fazer
Nessa vida, certo mesmo é morrer
O dia passa lentamente
Enquanto subjugo rapidamente
Pairo pelo purgatório
Pulando pelas praças
Para pisotear o pranto
Precioso para poderosos padres
Vísceras espalhadas pelo chão
Morte no campo, caindo de um avião
Dia fatal para pagar um carma
Na cabeça o capacete, na mão a arma
Morro feliz, pois levo muitos comigo
Todos no chão como um simples inimigo
Simples não! Não é fácil matar
Às vezes, penso em meu crânio atirar
Tornar-se um assassino
Matar um mero menino
Ou um pai de família
Que foi enviado para a guerrilha
Não... não é fácil viver nesse mundo
Tornar-se o mais vil cão imundo
Para depois, viver assustado
Ouvindo balas zunindo ao lado
Tremendo noite e dia
Suando numa eterna agonia
Pensando na mulher e nos filhos
Nos meus desejos, nos meus idílios
Como quero sentir o mundo ceder
Ver tudo cair, ver tudo morrer
Mares, lagos, campos e mais
Toda a dor, todos os "ais"
Sei que a vida não é boa
Sei que não sinto mágoa à toa
Se eu soubesse mudar
Se eu pudesse me transformar
Me transformaria num deus
E cessaria este adeus
Que é permanente e pesado
Repetitivamente ensaiado
Tudo acabaria num minuto;
Toda dor, todo insulto,
Toda prece, toda humilhação,
Toda tristeza, toada inibição
Vamos! cantem à vida, só temos esta!
Cantem para os santos que tanto lhes detesta!
Cantem porque o motivo existe
Cantem a alegria de ser triste!
Aguardo o momento correto
E, como cobra, dou um bote certo
Corpo caído... olhos para o céu
Na boca, o gosto amargo de fel
Não quero mais viver assim
Não quero mais estas noites carmim
Eu quero o beijo da minha esposa
E não estas asas de mariposa
Sangue para todos os lados
Até meus pés, dele, ensopados
Eu poderia estar dormindo
Ou por uma estrada, sem destino
Mas aqui estou, dando a minha vida
Uma viagem triste, só de ida
Sei que aqueles olhos, não mais verei
Mas aqueles belos olhos, jamais esquecerei
O que vejo agora é meu passado
Diante de mim, num ligeiro recado
Minha vida alegre tornou-se triste
Uma explosão de sentimentos que persiste
Estou em paz!
Olhos abertos, procurando o cais
Já sei o que eu posso fazer
Nessa vida, certo mesmo é morrer...
Nessa vida, certo mesmo é morrer
O dia passa lentamente
Enquanto subjugo rapidamente
Pairo pelo purgatório
Pulando pelas praças
Para pisotear o pranto
Precioso para poderosos padres
Vísceras espalhadas pelo chão
Morte no campo, caindo de um avião
Dia fatal para pagar um carma
Na cabeça o capacete, na mão a arma
Morro feliz, pois levo muitos comigo
Todos no chão como um simples inimigo
Simples não! Não é fácil matar
Às vezes, penso em meu crânio atirar
Tornar-se um assassino
Matar um mero menino
Ou um pai de família
Que foi enviado para a guerrilha
Não... não é fácil viver nesse mundo
Tornar-se o mais vil cão imundo
Para depois, viver assustado
Ouvindo balas zunindo ao lado
Tremendo noite e dia
Suando numa eterna agonia
Pensando na mulher e nos filhos
Nos meus desejos, nos meus idílios
Como quero sentir o mundo ceder
Ver tudo cair, ver tudo morrer
Mares, lagos, campos e mais
Toda a dor, todos os "ais"
Sei que a vida não é boa
Sei que não sinto mágoa à toa
Se eu soubesse mudar
Se eu pudesse me transformar
Me transformaria num deus
E cessaria este adeus
Que é permanente e pesado
Repetitivamente ensaiado
Tudo acabaria num minuto;
Toda dor, todo insulto,
Toda prece, toda humilhação,
Toda tristeza, toada inibição
Vamos! cantem à vida, só temos esta!
Cantem para os santos que tanto lhes detesta!
Cantem porque o motivo existe
Cantem a alegria de ser triste!
Aguardo o momento correto
E, como cobra, dou um bote certo
Corpo caído... olhos para o céu
Na boca, o gosto amargo de fel
Não quero mais viver assim
Não quero mais estas noites carmim
Eu quero o beijo da minha esposa
E não estas asas de mariposa
Sangue para todos os lados
Até meus pés, dele, ensopados
Eu poderia estar dormindo
Ou por uma estrada, sem destino
Mas aqui estou, dando a minha vida
Uma viagem triste, só de ida
Sei que aqueles olhos, não mais verei
Mas aqueles belos olhos, jamais esquecerei
O que vejo agora é meu passado
Diante de mim, num ligeiro recado
Minha vida alegre tornou-se triste
Uma explosão de sentimentos que persiste
Estou em paz!
Olhos abertos, procurando o cais
Já sei o que eu posso fazer
Nessa vida, certo mesmo é morrer...
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Princípios
Eu não sou o que eles querem
E mesmo que eu seja
Não sou tão bom assim
E mesmo se fosse
Não teria coragem para agir
Se, por acaso tivesse
Eu não saberia como
E se soubesse
Não teria o instinto
E mesmo se tivesse
Não o faria.
Por quê?
Por que eu não sou o que eles querem
E mesmo que eu seja
Não sou tão bom assim
E mesmo se fosse
Não teria coragem para agir
Se, por acaso tivesse
Eu não saberia como
E se soubesse
Não teria o instinto
E mesmo se tivesse
Não o faria.
Por quê?
Por que eu não sou o que eles querem
A Luz Do Fim
Sozinha...
Sozinha e com medo...
Com medo e no escuro
No escuro do fim do mundo
Eu não sei o que faço aqui
Como vim parar nesse lugar?
Penso nisso dia e noite
De repente faz-se luz!
Uma pressão enorme me empurra
Atravesso um longo corredor
O que vai acontecer comigo?
Luz! E meus olhos doem!
Tento abrí-los devagar
A claridade me encandeia
Mas a vontade de parar é grande
Com muito custo, enxergo
Percorro por cima da rua
Já ouvi falar em ruas,
Mas nunca as tinha visto
Isso deve ser uma rua
Não consigo pensar direito
Eu só quero parar agora!
Vejo o que acho ser um vidro
Já ouvi falar em vidros
Vou bater nele, e tenho medo
Não páro e vejo uma criança
Já ouvi falar em crianças
Finalmente consegui parar
Sozinha e com medo...
Com medo e no escuro
No escuro do fim do mundo
Eu não sei o que faço aqui
Como vim parar nesse lugar?
Penso nisso dia e noite
De repente faz-se luz!
Uma pressão enorme me empurra
Atravesso um longo corredor
O que vai acontecer comigo?
Luz! E meus olhos doem!
Tento abrí-los devagar
A claridade me encandeia
Mas a vontade de parar é grande
Com muito custo, enxergo
Percorro por cima da rua
Já ouvi falar em ruas,
Mas nunca as tinha visto
Isso deve ser uma rua
Não consigo pensar direito
Eu só quero parar agora!
Vejo o que acho ser um vidro
Já ouvi falar em vidros
Vou bater nele, e tenho medo
Não páro e vejo uma criança
Já ouvi falar em crianças
Finalmente consegui parar
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Nova Poética
Tentando rimar os versos
Agora, com a brisa do mar
Algumas cantigas de ninar
Com sentmentos imersos
Se foram os versos escuros
Chegou a tristeza escondida
Dentro do peito perdida
No meio de versos duros
Sumiram dizendo "Adeus!"
Esses versos esquecidos
Não serão mais ditos
Agora, os versos são meus
Agora, com a brisa do mar
Algumas cantigas de ninar
Com sentmentos imersos
Se foram os versos escuros
Chegou a tristeza escondida
Dentro do peito perdida
No meio de versos duros
Sumiram dizendo "Adeus!"
Esses versos esquecidos
Não serão mais ditos
Agora, os versos são meus
Passarinho
Disseram pra eu me esconder
Da chuva que nos maltrata
Que assusta e nos desata
Do crepúsculo ao alvorecer
Mas meu ninho, há muito foi feito
Num galho está firme e preso
De um vendaval escapa ileso
Minha morada é só o teu peito
E para todo e qualquer efeito
Sou passarinho que não voa
Mas também não fico à toa
Te amo, a torto e a direito
Da chuva que nos maltrata
Que assusta e nos desata
Do crepúsculo ao alvorecer
Mas meu ninho, há muito foi feito
Num galho está firme e preso
De um vendaval escapa ileso
Minha morada é só o teu peito
E para todo e qualquer efeito
Sou passarinho que não voa
Mas também não fico à toa
Te amo, a torto e a direito
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