De lágrimas, um temporal
De palavras, um sarau
De carícias, um vendaval
De amores, um carnaval
Sigo sorrindo sem saber
Se sofro, se saio
Se sonho... Simulacro!
Sagrada sinestesia
Profano e padre
Prostituta e prazer
Paraíso e pecado
Pai e poeta
Quando a batida mente
Não quer acreditar
Que não vai afogar
O coração da gente
Fica surda e dormente
Mas o temporal vem salvar
E refazer o mar
Não mais que de repente
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