Pronto para encantar
Como num passe de mágica
Ou como morte trágica
Pode te fazer chorar
Não tem rosto, nem medo
Nem tamanho, nem idade
Nem peso, nem saudade
Nem vida, nem enredo
Não é doce, nem azedo
Não é cura, nem veneno
Nem grande, nem pequeno
Nem água, nem rochedo
É tudo e também nada
É vida e também morte
É azar e a melhor sorte
E nem todos agrada
Não é meu nem é seu
De todos e de ninguém
Faz o que lhe convém
Para nobre ou plebeu
É começo, meio e fim
É dEUs e diabo
No seu verso desabo
É tudo de bom e ruim
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Senhora
Tens tua raiz nativa
Em teu nome és senhora
E chegas sem demora
Das bocas, escorre saliva
Dizem que do bom veneno
Basta apenas uma dose
Pra viver em simbiose
E tu és um frasco pequeno
Mas és toda tentação
Apesar de ser perigosa
Yin, mulher audaciosa
Antes de pedir permissão
Rasga como boa mordida
Amores sem peso ou medida
Em teu nome és senhora
E chegas sem demora
Das bocas, escorre saliva
Dizem que do bom veneno
Basta apenas uma dose
Pra viver em simbiose
E tu és um frasco pequeno
Mas és toda tentação
Apesar de ser perigosa
Yin, mulher audaciosa
Antes de pedir permissão
Rasga como boa mordida
Amores sem peso ou medida
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Amarguras De Um Gauche
Quero ser palhaço
Mas não faço rir
Quero ir pro espaço
Mas terei que partir
Quero ser ator
Mas não sei representar
Quero ser cantor
Mas não sei solfejar
Quero ser violonista
Mas não sei dedilhar
Quero ser guitarrista
Mas não sei solar
Quero ser escritor
Mas não tenho paciência
Quero fazer humor
Mas me falta sapiência
Quero ser ladrão
Mas não boto medo
Quero ser escrivão
Mas não tenho enredo
Quero ser malandro
Mas me falta esperteza
Quero ser arqueiro brando
Mas não tenho destreza
Quero ser clínico
Tenho medo de sangue
Quero ser cínico
Mas sou um tanto langue
Quero ser escalador
Mas tenho vertigem
Quero ser estuprador
Mas eu respeito virgem
Na minha vida incerta
Sou um ser sem nome
Só posso ser poeta
Pra morrer de amor e fome
Mas não faço rir
Quero ir pro espaço
Mas terei que partir
Quero ser ator
Mas não sei representar
Quero ser cantor
Mas não sei solfejar
Quero ser violonista
Mas não sei dedilhar
Quero ser guitarrista
Mas não sei solar
Quero ser escritor
Mas não tenho paciência
Quero fazer humor
Mas me falta sapiência
Quero ser ladrão
Mas não boto medo
Quero ser escrivão
Mas não tenho enredo
Quero ser malandro
Mas me falta esperteza
Quero ser arqueiro brando
Mas não tenho destreza
Quero ser clínico
Tenho medo de sangue
Quero ser cínico
Mas sou um tanto langue
Quero ser escalador
Mas tenho vertigem
Quero ser estuprador
Mas eu respeito virgem
Na minha vida incerta
Sou um ser sem nome
Só posso ser poeta
Pra morrer de amor e fome
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Boca, Vinho E Ballet
O desejo do Arlequim
É o mesmo que sinto
Tua boca e vinho tinto
Num ballet belo e sem fim!
É o mesmo que sinto
Tua boca e vinho tinto
Num ballet belo e sem fim!
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