Sozinha...
Sozinha e com medo...
Com medo e no escuro
No escuro do fim do mundo
Eu não sei o que faço aqui
Como vim parar nesse lugar?
Penso nisso dia e noite
De repente faz-se luz!
Uma pressão enorme me empurra
Atravesso um longo corredor
O que vai acontecer comigo?
Luz! E meus olhos doem!
Tento abrí-los devagar
A claridade me encandeia
Mas a vontade de parar é grande
Com muito custo, enxergo
Percorro por cima da rua
Já ouvi falar em ruas,
Mas nunca as tinha visto
Isso deve ser uma rua
Não consigo pensar direito
Eu só quero parar agora!
Vejo o que acho ser um vidro
Já ouvi falar em vidros
Vou bater nele, e tenho medo
Não páro e vejo uma criança
Já ouvi falar em crianças
Finalmente consegui parar
Nenhum comentário:
Postar um comentário