Os maiores sacrifícios
As maiores dores
Todos os dissabores
Com poucos artifícios
Nos viramos em mil
Pra cumprir uma missão
E a fazemos com paixão
Com o coração febril
Sem amor, não anda
Trabalho mal feito
Não temos o despeito
De entrar nessa ciranda
Incitamos a curiosidade
Do infinito saber
É o belo alvorecer
Que as cabeças invade
É o brilho do sol
Raiando o dia
Trazendo a alforria
Lento qual caracol
O trabalho é duro
Às vezes, nem compensa
Caçada sem recompensa
Mas é honrado e puro
É essa honra que nos conduz
E temos autoridade de dEUS
Pra dizer aos filhos teus:
Faça-se a luz!
terça-feira, 26 de outubro de 2010
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Teimosia
Ora quero, ora não
Ora beijo, ora bato
Ora bom, ora chato
Ora espero, em oração
Horas a fio
Passam devagar
Fico a esperar
Aquele arrepio
Nem tanto assim
Nem oito, nem oitenta
Nem três ele aguenta
É bom, mas não pra mim
É tudo o que preciso
Bonito, inteligente
Um futuro pela frente
E chegou sem aviso
Bonito... pode ser
Inteligente... também
Mas ele não me convém
Ele só quer aparecer
Vou me atirar fundo
Me jogar em seus braços
Já anseio os amassos
E nascer a cada segundo
Já não escuta a razão
Não raciocina mais
Já está longe do cais
Só ouve seu coração
Essa história já presenciei
Vai mergulhar no mar
E depois, vai se afogar
Só não diga que não avisei
Ora beijo, ora bato
Ora bom, ora chato
Ora espero, em oração
Horas a fio
Passam devagar
Fico a esperar
Aquele arrepio
Nem tanto assim
Nem oito, nem oitenta
Nem três ele aguenta
É bom, mas não pra mim
É tudo o que preciso
Bonito, inteligente
Um futuro pela frente
E chegou sem aviso
Bonito... pode ser
Inteligente... também
Mas ele não me convém
Ele só quer aparecer
Vou me atirar fundo
Me jogar em seus braços
Já anseio os amassos
E nascer a cada segundo
Já não escuta a razão
Não raciocina mais
Já está longe do cais
Só ouve seu coração
Essa história já presenciei
Vai mergulhar no mar
E depois, vai se afogar
Só não diga que não avisei
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Coração De Poeta
Pronto para encantar
Como num passe de mágica
Ou como morte trágica
Pode te fazer chorar
Não tem rosto, nem medo
Nem tamanho, nem idade
Nem peso, nem saudade
Nem vida, nem enredo
Não é doce, nem azedo
Não é cura, nem veneno
Nem grande, nem pequeno
Nem água, nem rochedo
É tudo e também nada
É vida e também morte
É azar e a melhor sorte
E nem todos agrada
Não é meu nem é seu
De todos e de ninguém
Faz o que lhe convém
Para nobre ou plebeu
É começo, meio e fim
É dEUs e diabo
No seu verso desabo
É tudo de bom e ruim
Como num passe de mágica
Ou como morte trágica
Pode te fazer chorar
Não tem rosto, nem medo
Nem tamanho, nem idade
Nem peso, nem saudade
Nem vida, nem enredo
Não é doce, nem azedo
Não é cura, nem veneno
Nem grande, nem pequeno
Nem água, nem rochedo
É tudo e também nada
É vida e também morte
É azar e a melhor sorte
E nem todos agrada
Não é meu nem é seu
De todos e de ninguém
Faz o que lhe convém
Para nobre ou plebeu
É começo, meio e fim
É dEUs e diabo
No seu verso desabo
É tudo de bom e ruim
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Senhora
Tens tua raiz nativa
Em teu nome és senhora
E chegas sem demora
Das bocas, escorre saliva
Dizem que do bom veneno
Basta apenas uma dose
Pra viver em simbiose
E tu és um frasco pequeno
Mas és toda tentação
Apesar de ser perigosa
Yin, mulher audaciosa
Antes de pedir permissão
Rasga como boa mordida
Amores sem peso ou medida
Em teu nome és senhora
E chegas sem demora
Das bocas, escorre saliva
Dizem que do bom veneno
Basta apenas uma dose
Pra viver em simbiose
E tu és um frasco pequeno
Mas és toda tentação
Apesar de ser perigosa
Yin, mulher audaciosa
Antes de pedir permissão
Rasga como boa mordida
Amores sem peso ou medida
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Amarguras De Um Gauche
Quero ser palhaço
Mas não faço rir
Quero ir pro espaço
Mas terei que partir
Quero ser ator
Mas não sei representar
Quero ser cantor
Mas não sei solfejar
Quero ser violonista
Mas não sei dedilhar
Quero ser guitarrista
Mas não sei solar
Quero ser escritor
Mas não tenho paciência
Quero fazer humor
Mas me falta sapiência
Quero ser ladrão
Mas não boto medo
Quero ser escrivão
Mas não tenho enredo
Quero ser malandro
Mas me falta esperteza
Quero ser arqueiro brando
Mas não tenho destreza
Quero ser clínico
Tenho medo de sangue
Quero ser cínico
Mas sou um tanto langue
Quero ser escalador
Mas tenho vertigem
Quero ser estuprador
Mas eu respeito virgem
Na minha vida incerta
Sou um ser sem nome
Só posso ser poeta
Pra morrer de amor e fome
Mas não faço rir
Quero ir pro espaço
Mas terei que partir
Quero ser ator
Mas não sei representar
Quero ser cantor
Mas não sei solfejar
Quero ser violonista
Mas não sei dedilhar
Quero ser guitarrista
Mas não sei solar
Quero ser escritor
Mas não tenho paciência
Quero fazer humor
Mas me falta sapiência
Quero ser ladrão
Mas não boto medo
Quero ser escrivão
Mas não tenho enredo
Quero ser malandro
Mas me falta esperteza
Quero ser arqueiro brando
Mas não tenho destreza
Quero ser clínico
Tenho medo de sangue
Quero ser cínico
Mas sou um tanto langue
Quero ser escalador
Mas tenho vertigem
Quero ser estuprador
Mas eu respeito virgem
Na minha vida incerta
Sou um ser sem nome
Só posso ser poeta
Pra morrer de amor e fome
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Boca, Vinho E Ballet
O desejo do Arlequim
É o mesmo que sinto
Tua boca e vinho tinto
Num ballet belo e sem fim!
É o mesmo que sinto
Tua boca e vinho tinto
Num ballet belo e sem fim!
terça-feira, 31 de agosto de 2010
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Aos 60
Não lembro do último dia
Que você veio me ver
Acabar com a calmaria
Veio cheia de energia
Doida pra me enlouquecer
Quando eu menos esperava
Você começou devagar
Parecia que me atocaiava
Parecia que me buscava
E não sabia onde procurar
Tal como uma puta fria
Que começa meio sem sal
Mas esquenta minha alegria
Quem me dera essa magia
Não fosse só um carnaval
Que é uma vez por ano
Demora até sua vez chegar
Parece uma eternidade e tanto
Mas não dura quanto
Eu acho que tem que durar
Mas já não me importo
Já não ligo mais pra isso
Hoje eu só me comporto
Olho pra trás e me conforto
Pois, um dia, fui submisso
Mas assim é minha vida
E meus sonhos assim morrerão
Hoje já está absolvida
Não quero mais essa bandida
Essa bastarda dessa ereção!
Que você veio me ver
Acabar com a calmaria
Veio cheia de energia
Doida pra me enlouquecer
Quando eu menos esperava
Você começou devagar
Parecia que me atocaiava
Parecia que me buscava
E não sabia onde procurar
Tal como uma puta fria
Que começa meio sem sal
Mas esquenta minha alegria
Quem me dera essa magia
Não fosse só um carnaval
Que é uma vez por ano
Demora até sua vez chegar
Parece uma eternidade e tanto
Mas não dura quanto
Eu acho que tem que durar
Mas já não me importo
Já não ligo mais pra isso
Hoje eu só me comporto
Olho pra trás e me conforto
Pois, um dia, fui submisso
Mas assim é minha vida
E meus sonhos assim morrerão
Hoje já está absolvida
Não quero mais essa bandida
Essa bastarda dessa ereção!
sábado, 14 de agosto de 2010
Tão Cedo
Já está indo embora?
Toma mais um copo
Isso, ou eu te dopo
Você vai justo agora?
Fuma mais um cigarro
Esquece o que passou
Me diz quem me matou
Ou na angústia me amarro
Ainda está cedo pra ir
Sobra vinho na taça
Vem aqui e me abraça
O céu nem começou a cair
Senta e me ressuscita
Me acalma com um sorriso
Me beija de improviso
Me dá a tua guarita
Eu ainda estou com medo
Não vá saindo tão triste
Por favor, não desite
Ainda está muito cedo
Toma mais um copo
Isso, ou eu te dopo
Você vai justo agora?
Fuma mais um cigarro
Esquece o que passou
Me diz quem me matou
Ou na angústia me amarro
Ainda está cedo pra ir
Sobra vinho na taça
Vem aqui e me abraça
O céu nem começou a cair
Senta e me ressuscita
Me acalma com um sorriso
Me beija de improviso
Me dá a tua guarita
Eu ainda estou com medo
Não vá saindo tão triste
Por favor, não desite
Ainda está muito cedo
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Deicídio
Meu Deus, o que eu fiz?
Não vejo mais o teu amor
De ti, só sinto o rancor
Não morri por um triz
Conheceste o demônio em flor
Camuflada de fiel amiga
Serpente fazendo intriga
Fez-te vil e pecador
Não me vias à tua frente
Após horas de preparo
Minhas pernas escancaro
E me fazias evanescente
Ser sem igual na terra
Sagrado e onipotente
O Deus mais imponente
Mas Ele também erra
Até então não tinha ciência
De como tu me controlavas
Das vezes que tu me calavas
Esta era tua triste tendência
Não vou ser mais uma infeliz
Não quero mais teu sorriso
Nem perecer diante do paraíso
Nem nosso nome riscado de giz
Não quero passear à esmo
Soltar de vez minha libido
Naquele tom maior sustenido
Não... Não quero mesmo
Eis-me para o Deicídio
Mato agora teu Deus em mim
Dando ao meu pranto um fim
Neste bem pensado suicídio
Não vejo mais o teu amor
De ti, só sinto o rancor
Não morri por um triz
Conheceste o demônio em flor
Camuflada de fiel amiga
Serpente fazendo intriga
Fez-te vil e pecador
Não me vias à tua frente
Após horas de preparo
Minhas pernas escancaro
E me fazias evanescente
Ser sem igual na terra
Sagrado e onipotente
O Deus mais imponente
Mas Ele também erra
Até então não tinha ciência
De como tu me controlavas
Das vezes que tu me calavas
Esta era tua triste tendência
Não vou ser mais uma infeliz
Não quero mais teu sorriso
Nem perecer diante do paraíso
Nem nosso nome riscado de giz
Não quero passear à esmo
Soltar de vez minha libido
Naquele tom maior sustenido
Não... Não quero mesmo
Eis-me para o Deicídio
Mato agora teu Deus em mim
Dando ao meu pranto um fim
Neste bem pensado suicídio
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